quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

EU ODEIO ÁLBUNS AO VIVO

Quer acabar com uma festa? Quer detonar a alegria da rapaziada em alguma roda de amigos, naquele domingão de sol repleto de gente bêbada comendo bolinha de amendoim? Quer espantar aquela delícia que você quer comer desesperadamente?

Chapa, basta colocar no seu ipod ou o que for algum ÁLBUM AO VIVO.

Tá, já escrevi sobre isso no passado, porém foda-se, ando sem assunto mesmo.

Álbuns ao vivo são constrangedores.

NADA é tão chato como aquele barulhinho de palmas ao fundo, aqueles ruídos sem nexo, aqueles pout-pourri, aquela inserção de outra canção no meio de outra, enfim, aquela babaquice toda que cerca um “registro do artista em seu melhor momento, ou seja, no palco”.

Não, não e não. Eu simplesmente me recuso a aceitar.

Álbuns ao vivo são chatos porque são. Show só é bom para quem assiste e no momento em que ocorre. Você tem que estar na gig, tem que sentir o clima, tem que estar suado, tem que estar bêbado, tem que cheirar a fumaça de cigarro (bem, quando fumar não era um crime mortal).

Shows são momentos únicos de diversão e alegria. É o momento mágico no qual você não quer saber se o guitar errou uma nota, se o baterista esfolou o dedo, se o vocal esqueceu a letra. Você simplesmente quer estar lá, curtir o ambiente e se divertir pacaraio. Você quer, basicamente, ver aqueles caras que você tanto admiram tocando na sua frente.

Daí que vem a indústria e lança álbuns ao vivo, tão cheios de retoques e correções e sons de aplausos fajutos que você simplesmente fica tão brochado que a magia toda vira apenas música de elevador.

Não gosto de álbuns ao vivo. Não gosto.

Sexo é muito melhor que punheta.

Ou você ainda duvidam disso?


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